Análise de um Roteiro Clássico: Jurassic Park

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Produção de 1993 / Direção Steven Spielberg / Roteiro de Michael Crichton a partir do livro de mesmo nome, escrito por ele próprio.

O que vamos tentar fazer, nesta análise do roteiro de Jurassic Park, é apresentar as principais cenas do filme sob o ponto-de-vista da escrita de um roteiro e da construção de cena, esclarecendo para você alguns dos truques usados para a obtenção do resultado final: um clássico do cinema contemporâneo.

Introdução do filme / Apresentação da história.

Cena 1: Uma imensa jaula parece conter algum animal feroz. Ela é posicionada por vários homens, comandados por Muldoon, de modo que o animal passe da jaula para uma outra estrutura. Só que, no instante em que abrem o portão da jaula, o animal agarra um dos homens e começa a puxa-lo para dentro. Muldoon tenta puxar o homem de volta e pede que os outros atirem no animal. Há um grande rebuliço dentro da jaula, supostamente o animal devorando o homem, e logo em seguida, vemos a mão do homem ser a última coisa “tragada” para dentro da jaula, apesar dos esforços de Muldoon e dos tiros. Vemos aqui a técnica, levada à perfeição por Spielberg, de mexer com as emoções mostrando muito pouco, ou quase nada. Não vemos o animal em nenhum momento, mas já pressentimos o que está por vir. Além disso, ele apresenta aqui um dos “vilões” do filme.

Cena 2: O advogado Gennaro vai até uma escavação da InGen na América Central tentando localizar o Dr. Alan Grant. Quando ele chega, os trabalhadores anunciam uma nova descoberta: Uma pedra de âmbar com um mosquito preso dentro. Além de dar explicações à platéia de que estão à procura do Dr. Grant e o porquê disso, o roteiro emprega a técnica do Pay Off Later (pagar depois), mostrando o mosquito preso no âmbar dando a base para, mais tarde, na cena 11, entendermos a “explicação” sobre a clonagem dos dinossauros e termos certeza de que “isso é possível”,  já que vimos antes a pedra. Pay off later é colocar pequenos pedaços de informação, visual ou falada, que mais tarde farão com que a platéia junte as “peças do quebra-cabeças”.

Cena 3: Escavações no deserto de Nevada. O Dr. Alan Grant e a Dra. Ellie Sattler supervisionam escavações em busca de dinossauros. Aqui o roteiro nos apresenta os “heróis” do filme e nos mostra um pouco de suas personalidades. Principalmente a do Dr. Grant, um sujeito avesso à tecnologia, a crianças e extremo conhecedor da vida dos dinossauros, o que fica claro quando ele passa um pito num garoto que chama o velociraptor de “grande peru”. Ao descrever como o velociraptor ataca, Grant antecipa o que esperar do nosso “vilão”.

Cena 4: John Hammond aparece em Nevada para levar o Dr. Grant e a Dra. Ellie para conhecer o parque temático que está construindo na Costa Rica. O roteiro mostra o entusiasmo de Hammond com seu projeto, que o faz “não poupar despesas”, frase que repetirá várias vezes, até ver seu sonho ir por água abaixo, o que contribui para a “moral” final de que o dinheiro e o poder não estão acima das leis da natureza. Aqui somos apresentados a outro conceito importante quando um roteiro apresenta seus personagens principais: a NECESSIDADE DRAMÁTICA, isto é, o que move o personagem, o que norteia sua vida ou é a sua obsessão naquele momento. A necessidade dramática de Hammond é obter a aprovação de seu parque por especialistas, e a de Grant e Ellie é a de ter fundos para continuarem suas escavações. Essa combinação faz com que eles aceitem o convite de Hammond para irem ao parque, mesmo sem saber do que se trata.

Cena 5: Encontro de Dennis Nedry e Lewis Dodgson num bar em San Jose. Apresentação do outro “vilão” do filme, Dennis, e de seu plano para roubar os embriões de dinossauro e vende-los a uma outra empresa. Um toque final, quando Dennis espera que a conta também seja paga por quem o está subornando, mostra a motivação de seu crime: dinheiro. Dennis não é o vilão clássico, mau, mas sim um sujeito tão abjeto que chega a ser engraçado.

Cena 6: Viagem de helicóptero até a ilha de Jurassic Park. Somos introduzidos ao Dr. Ian Malcolm, sujeito descolado e simpático que, discretamente, ao falar sobre sua especialidade, a Teoria do Caos, vai nos dando algumas dicas sobre como a natureza e, principalmente, os animais que veremos, se comporta.

Cena 7: Chegada à ilha. Nossos personagens principais, mais o advogado, embarcam em jipes para ir até o parque. Neste ponto, aproximadamente 25 minutos de filme, já sabemos do que se trata a história, fomos apresentados (sem saber muito bem que serão esses os papéis) aos “mocinhos” e “vilões” da história, e só falta matar a nossa curiosidade: E os dinossauros? Aqui, então, ocorre o primeiro PONTO DE VIRADA (ou Plot point, segundo o escritor Syd Field) que é a situação que vai mudar a vida de nossos heróis e lança-los definitivamente dentro da história, da ação. Dr. Grant, Dra. Ellie, Dr. Malcolm e Gennaro vêem, pela primeira vez na vida, como nós espectadores, dinossauros “de verdade”. É aqui que nossa aventura realmente começa, como depois de uma íngreme e lenta subida, o carro da “montanha-russa” está pronto para descer. Spielberg, um especialista em “montanhas-russas” no cinema, através da voz de Hammond, nos diz “Bem-vindos ao Jurassic Park”.

Agora começa a parte da ação propriamente dita ou o DESENVOLVIMENTO do filme, onde vai ocorrer o conflito homem – dinossauro, que tanto esperamos.

Cenas 8, 9, 10 e 11: Seguem-se algumas cenas explicativas do enredo, quando chegam à sede do parque. Nossos personagens assistem à exibição de um filme explicativo, destinado ao público que vai freqüentar Jurassic Park. Alan, Ellie, Gennaro e Malcolm fazem exatamente as perguntas que nós, espectadores, queremos fazer. Aqui as peças do quebra-cabeças da introdução, ou 1ª parte, do filme começam a se juntar.

Cena 12: Invasão do laboratório de clonagem. As explicações continuam, através do personagem do Dr.Wu e três coisas importantes acontecem: a primeira é o diálogo entre Malcolm e o Dr. Wu onde, após saber que os dinossauros não podem se reproduzir, Malcolm afirma que porém “a vida acha seu caminho”, um pay off later para quando, mais à frente, descobrirmos que na realidade eles se reproduzem; a segunda é o discreto anúncio, através do alto-falante, de que o navio partirá das docas às 19 horas, impreterivelmente (o relógio está correndo contra Dennis); por fim, quando um pequeno dinossauro sai do ovo, Dr. Grant fica sabendo que é um filhote de velociraptor, aquele animal que mata cruelmente, como ele próprio descreveu para o menino, no início do filme. Isso apavora Grant e a nós também. Dúvida: Será que o anúncio sobre o horário do navio estava no roteiro original ou Spielberg acrescentou o som em OFF (locução) depois, para dar essa informação a mais ao público?

Cena 13: No paddock do velociraptor. Alan, Ellie, Malcolm e Gennaro são apresentados a Muldoon, o especialista em feras, tipo caçador, que lhes relata sua opinião sobre os velociraptors. A descrição nos prepara para o que vem pela frente, alimentando nossa expectativa (um teaser)  sobre a ferocidade do bicho, também demonstrada pela vaca que é oferecida como almoço, devorada sem cerimônia. Mais uma vez, Spielberg incita nossos desejos quando não mostra a vaca sendo devorada, mas o estado .

Cena 14: Discussão durante o almoço. John Hammond tem apenas o advogado Gennaro a seu favor. Malcolm, Ellie e depois Alan fazem um discurso, politicamente correto, sobre a maneira do homem se relacionar com a natureza, e desaprovam o que vêm ali.

Cena 15: Lobby da sede. Chegada dos netos de John Hammond. Novos personagens na história; Tim e Lex que, como diz John na cena anterior, são o público-alvo do parque e, coincidentemente, também do filme.

Cena 16, 17, 18, 19 e 20: Alan, Ellie, Gennaro, Malcolm e as crianças vão iniciar um tour pelo parque, em jipes que andam sobre trilhos. Malcolm, interessado em Ellie, começa a falar sobre a Teoria do Caos, enquanto Alan foge de Tim, um paleontologista mirim e seu grande fã, mostrando a aversão dele a crianças. São várias cenas rápidas, dando alguns detalhes da excursão e dos personagens. Somos apresentados também ao personagem Ray Arnold, um técnico que comanda o tour através de computadores. Simbolicamente, os jipes atravessam o portão que separa a sede da mata selvagem, onde estão os animais. Assim também nós somos convidados a entrar nesse mundo selvagem.

Cena 21: Paddock do Tiranossauro. Eles esperam ver o Tiranossauro mas nada acontece. O controle faz com que uma pequena cabra apareça para atrair o Tiranossauro. Eles esperam e nada! Essa cena serve para elevar um pouco a tensão, pois ficamos à espera de que algo aconteça. Serve também para conhecermos mais os personagens de Tim e Lex. Malcolm continua sua cantada sobre Ellie.

Cena 22, 23 e 24: O tour continua. Malcolm está mostrando mais sobre a Teoria do Caos para Ellie. Alan olha ao longe e vê o que parece ser um dinossauro caído no meio da mata. Ele abre sua porta e sai do carro. O copo d’água faz sua primeira aparição, pois ele será importante algumas cenas depois.

Cena 25: Todos saem dos jipes, atrás de Alan, para ver o dinossauro deitado na mata. Essa cena mostra a personalidade medrosa do advogado, e a afeição de Alan e Ellie pelos dinossauros.

Cena 26: Na sala de controle eles ficam sabendo de um aviso de tufão na área próxima à ilha. John fica ainda mais frustrado. Dennis está executando seu plano.

Cena 27: Ellie examina o dinossauro doente e decide ficar com um dos tratadores que está no local enquanto os outros, inclusive Grant, voltam para o tour.

Cenas 28 a 38: Alternam-se o tour, a sala de controle e Dennis executando o roubo dos embriões. Aos poucos, tudo vai dando errado tanto no controle do tour, por causa das falhas que Neddry provoca no sistema, quanto em sua própria fuga, quando ele bate com o carro e fica perdido. Está armada a situação para que aconteça o que todos temem, e que, na realidade, nós espectadores aguardamos com ansiedade. Pergunta: Quando uma cena muda para outra? Quando a ação muda de lugar ou de tempo, isto é, ocorre em outro momento da trama!

Cena 39: Com 1 hora de projeção, aproximadamente a metade do filme, ocorre o primeiro conflito homem – dinossauro. O tour pára por causa dos problemas do sistema bem no paddock do Tiranossauro. Spielberg e Crichton constroem o suspense pouco a pouco: os tremores na água do copo, o sumiço do bode, a perna do bode que cai sobre o carro, os fios de alta-tensão que se arrebentam, até que o Tiranossauro surge, majestoso e “pronto para a briga”. É a maior cena do filme, com aproximadamente 15 minutos. Poderíamos dizer que é uma SEQUÊNCIA de pequenas cenas de perigo encadeadas (mesmo lugar e tempo), detonando a ação. É o que Syd Field chama de Mid Plot Point, ou PONTO DE VIRADA CENTRAL, uma mudança no rumo da história, bem no meio da ação, que joga nossos heróis no mundo selvagem de Jurassic Park.

Cena 40: John pede a Muldoon que vá buscar seus netos. Ellie decide ir junto.

Cena 41: Dennis cai com seu jipe numa vala. Ele vai tentar tirar o jipe daquele lugar mas tem seu encontro fatal com um dinossauro. É o castigo de Dennis por prejudicar nossos heróis e por desprezar a natureza. Aqui ocorre a colocação de dois “degraus” no roteiro para permitirem a continuidade da ação: o primeiro é quando Neddry cai e perde os óculos, o que vai permitir a “cusparada” de veneno do dinossauro; o segundo é a lata com os embriões sendo preservada pela lama, um gancho para um possível filme de continuação pois, até ali, Crichton não havia ainda escrito “Mundo Perdido”, livro em que se baseou o segundo filme da série.

Cena 42: O resgate de Tim na árvore. Pergunta: Por que será que Alan e Tim não fogem do carro que cai da árvore, lateralmente, saindo de sua direção, pelos galhos, ao invés de seguirem reto na linha de queda do carro? Será que a emoção seria a mesma?

Cena 43 : Muldoon e Ellie resgatam Malcolm. A grande sacada aqui é o uso da frase (em inglês) do retrovisor do carro (Objetos vistos pelo retrovisor podem estar mais próximos do que aparentam) para mostrar o Tiranossauro perseguindo o jipe. Novamente Spielberg atiça o suspense mostrando antes o tremor da água dentro da pegada do Tiranossauro, do que o próprio.

Cena 44 e 45: Crianças seguras na árvore junto com Alan, e John e Ellie conversando na sede do parque. É o que os americanos chamam de intermission, ou o intervalo (antigamente, quando a projeção parava para todos saírem e poderem comprar pipoca). Aqui é uma pausa depois de quase trinta minutos de ação contínua. A ação dá um descanso e segue-se a conversa dos protagonistas sobre o que estão vivendo. É a subida do carro da montanha-russa preparando para a descida final! Detalhe: Spielberg aproveita para mostrar mochilas, garrafas e brinquedos do Jurrasic Park, teoricamente, para as crianças que visitariam a ilha. Na verdade, ele faz uma jogada de marketing, mostrando ao público o que ele vai poder comprar depois do cinema!

Cena 46: Amanhece na floresta. Alan, Tim e Lex descem da árvore e Dr. Grant descobre ovos de dinossauro. Aqui está o resultado do pay off later da cena do laboratório (12) confirmando o que Malcolm diz sobre “A vida acha seu caminho”, e também para a informação do filmete explicativo sobre o uso do DNA de sapos.

Cenas 47, 48, 49 e 50: Alternam-se Alan e as crianças em campo aberto, fugindo de um bando de dinossauros, atacados pelo Tiranossauro, e a Sala de controle do parque, onde a única solução encontrada é desligar todos os sistemas de energia do parque. Nesse ponto, com 1 hora e 40 minutos de filme, ocorre o PONTO DE VIRADA II, a mudança na história que vai precipitar o final, a conclusão da aventura. Isso acontece quando Ellie e Muldoon saem do edifício da sede para ir até o local onde religarão os sistemas elétricos, e descobrem que os velociraptors fugiram. Agora sim, o perigo é total, pois nós já sabemos tudo sobre esses bichos cruéis (vilões) que são inteligentes e adversários à altura dos seres humanos. Não há outra alternativa a não ser lutar contra esses bichos. Começa a RESOLUÇÃO, ou final do filme.

Cenas 51, 52 e 53: Vemos agora uma inteligente MONTAGEM PARALELA das seguintes cenas: Ellie dentro da casa de força do parque tentando religar os sistemas; John e Malcolm tentando guiá-la na tarefa; e por fim, Alan e as crianças tentando escalar uma das cercas eletrificadas do parque para chegar até a sede. Montagem paralela é a alternância de cenas que ocorrem simultaneamente no tempo, e que tem um desfecho em comum, ou de interesse comum. Esse truque começou no cinema mudo do século passado, e um bom exemplo eram os primeiros filmes de caubói, quando a mocinha era amarrada pelo bandido na linha do trem. A platéia via, alternadamente, a mocinha se debatendo nos trilhos, o trem ao longe se aproximando, e o mocinho, vindo à cavalo de algum lugar distante para salvá-la. Em Jurassic Park, só nós sabemos que se Tim não descer à tempo da cerca, e Ellie religar os sistemas, ele poderá morrer eletrocutado! Tensão!

Cena 54: Muldoon se defronta com os velociraptors. Esta cena se interpõe entre a conclusão da cena de Ellie e a cena de Alan e as crianças, quando ele consegue fazer Tim se recuperar. Os velociraptors mostram aqui a tática de ataque descrita por Alan Grant ao garoto na cena 3, bem no início do filme (pay off later), e acabam com Muldoon.

Cena 56, 57 e 58: Alan chega finalmente à sede com as crianças e reencontra Ellie, que o avisa do perigo dos velociraptors. Tim e Lex estão comendo quando vêem a sombra de um velociraptor.

Cena 59: Crianças se escondem na cozinha, com medo do velociraptor.

Cena 60: Na sala de controle, Alan e Ellie se armam para o combate final.

Cena 61: Numa das melhores cenas do filme, Tim e Lex fazem um jogo de gato e rato com dois velociraptors. É o jogo da “inteligência” dos dinossauros contra a inteligência humana, provavelmente inspirada na história do labirinto de Creta, onde esconder e desviar-se é mais importante do que o confronto. Tim e Lex “dão a volta” nos velociraptors.

Cena 62: Fugindo, Lex e Tim encontram Alan e Ellie. Eles vão se refugiar na sala de controle.

Cenas 63 e 64: Enquanto Alan e Ellie tentam deter a entrada dos velociraptors, o personagem de Lex descobre finalmente o que veio fazer ali: Sendo uma hacker, como nós sabemos desde o início, ela vai ser heroína também, quando consegue fazer os sistemas digitais do parque funcionarem novamente. Alan avisa John que tudo está funcionando e que ele deve chamar os helicópteros. Nesse momento, John ouve gritos e um tiro, e se apavora com o que pode acontecer a seus netos.

Cena 65: Fuga pelo teto da sala de controle. Pergunta: Será que o velociraptor ganhou um cachê para fazer o merchandising de uma empresa de sistemas de computadores, quando a logo da empresa aparece refletida em seu focinho? Resposta: o cinema americano leva o merchandising, ou melhor, product placement, a uma forma de arte, fazendo com que ele seja bem-humorado e pouco interfira na história que está sendo contada: ainda assim, ninguém esquecerá a mensagem, absorvida subliminarmente.

Cena 65: A Batalha Final. Clímax do filme. Alan, Ellie e as crianças caem no saguão da sede, ao tentarem escapar dos velociraptors. Agora eles estão cercados, não há escapatória. É quando aparece o “herói” oculto do filme, o Tiranossauro, que salva a todos lutando com os dois velociraptors. Lembre que, na verdade, o Tiranossauro só mata o advogado Gennaro, que estava longe de ser um herói, pelo contrário, abandonou as crianças sozinhas no jipe. Então, o Tiranossauro se junta a uma galeria de heróis não convencionais, à qual podemos incluir ET e o Golum, de “Senhor dos Anéis”.

Cena 66: Eles pegam o jipe e fogem, não sem antes darem o veredicto final: Respeitem a natureza!

Cena 67: Nosso “herói”, o Tiranossauro, dá sua palavra final!

Cena 68: Eles pegam o helicóptero.

Cena 69: Epílogo. Vemos aqui as transformações principais em nossos protagonistas. John, frustrado com seu parque. Malcolm, experimentou um pouco de sua própria teoria do Caos. Ellie observa Alan, transformado, melhorado após sua experiência, com as crianças dormindo em seus ombros. Ele é o homem na sua aspiração mais profunda: aquele que vive em harmonia com a natureza e protege sua família. É a mensagem final de Spielberg e Crichton, completada pela cena 70, dos pássaros que voam à frente do helicóptero em direção ao pôr-do-sol. FIM

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